Todo retorno, fatalmente, impõe alguma espécie de resgate. Abandonar às vezes fere. Deixar pessoas implica dores mais delicadas.
Temporada no Viga Espaço Cênico 07/03 até 24/05
Rua Capote Valente, 1323 SP Metrô Sumaré
(11) 38011843
O trabalho do ator é uma atividade complexa. Disso ninguém duvida. O problema é que num país onde passar 40 dias trancado numa casa, comendo, malhando e fazendo festa à fantasia, transforma as pessoas em artista, fica difícil ter um lugar ao sol pra se banhar... Vão dizer que existem muitos sóis, e eu vou dizer que: portanto, existem muitas sombras! Nossa opção estética nessa peça é a sombra, em muitos sentidos. Isso é claro pra nós, e fazemos de tudo para que seja claro também ao público. Em muitos aspectos essa produção foi bem particular, desde meu encontro inesperado com o Dú, passando pela incrível oportunidade de trabalhar com pessoas como a Lavínia, Márcio Vinícius, o querido Bruno, e a fiel escudeira Larissa. Além de sermos abençoados por nosso Anjo da Guarda, Renato.... E ele sabe do que falamos sem precisar de maiores arroubos! Valeu Renato! A chance vertical de exercitar, como artista/pesquisador questões técnicas que exigem o cuidado da investigação sistemática no ambiente em que foram pensadas para existir. A universidade nem sempre está preparada para oferecer isso aos seus membros, e isso também me torna um privilegiado. Como artista/pesquisador, e gosto de me ver assim, tenho aqui a justa causa do que faço e do quero mostrar. Obrigado Lavínia, pelas horas de discussão e atenção intocável aos métodos que nos tornam, artistas da cena, seres capazes de sermos muitos opostos simultaneamente: Luz e Sombra. Assim, fecho esse pequeno comentário. Agradecendo aos queridos irmãos dessa terra sombria do nosso teatro arenoso. Assim, agarro novamente aquela conversa simples numa esquina cheia da Paulista, onde pela primeira vez, a idéia dessa peça começou a fazer sentido pra mim. Escuto novamente aquela conversa no telefone onde a pergunta foi direta e reveladora de todo esse futuro de agora: Qual personagem você se vê fazendo? O Dú perguntou... E eu, prontamente respondi: O Luis... E sem pausa nenhuma para o drama, ele retruca: Eu também! Valeu querido irmão... Das sombras que nos circundam a vida, ressurgiremos em qualquer tempo que a luz de criações como essas nos pedirem a atenção... Bjs e muita merda! Gustavo Sol
O trabalho do ator é uma atividade complexa. Disso ninguém duvida. O problema é que num país onde passar 40 dias trancado numa casa, comendo, malhando e fazendo festa à fantasia, transforma as pessoas em artista, fica difícil ter um lugar ao sol pra se banhar... Vão dizer que existem muitos sóis, e eu vou dizer que: portanto, existem muitas sombras!
ResponderExcluirNossa opção estética nessa peça é a sombra, em muitos sentidos. Isso é claro pra nós, e fazemos de tudo para que seja claro também ao público.
Em muitos aspectos essa produção foi bem particular, desde meu encontro inesperado com o Dú, passando pela incrível oportunidade de trabalhar com pessoas como a Lavínia, Márcio Vinícius, o querido Bruno, e a fiel escudeira Larissa. Além de sermos abençoados por nosso Anjo da Guarda, Renato.... E ele sabe do que falamos sem precisar de maiores arroubos! Valeu Renato!
A chance vertical de exercitar, como artista/pesquisador questões técnicas que exigem o cuidado da investigação sistemática no ambiente em que foram pensadas para existir. A universidade nem sempre está preparada para oferecer isso aos seus membros, e isso também me torna um privilegiado. Como artista/pesquisador, e gosto de me ver assim, tenho aqui a justa causa do que faço e do quero mostrar. Obrigado Lavínia, pelas horas de discussão e atenção intocável aos métodos que nos tornam, artistas da cena, seres capazes de sermos muitos opostos simultaneamente: Luz e Sombra.
Assim, fecho esse pequeno comentário. Agradecendo aos queridos irmãos dessa terra sombria do nosso teatro arenoso. Assim, agarro novamente aquela conversa simples numa esquina cheia da Paulista, onde pela primeira vez, a idéia dessa peça começou a fazer sentido pra mim. Escuto novamente aquela conversa no telefone onde a pergunta foi direta e reveladora de todo esse futuro de agora: Qual personagem você se vê fazendo? O Dú perguntou... E eu, prontamente respondi: O Luis... E sem pausa nenhuma para o drama, ele retruca: Eu também!
Valeu querido irmão... Das sombras que nos circundam a vida, ressurgiremos em qualquer tempo que a luz de criações como essas nos pedirem a atenção...
Bjs e muita merda!
Gustavo Sol