sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Gustavo Sol como "Luis", de Chorávamos Terra Ontem A Noite, de Eduardo Ruiz. SP, 2009.

"Luís", personagem de "Chorávamos Terra Ontem A Noite", de Eduardo Ruiz, com direção de Lavínia Pannunzio e música original de Bruno Elisabetsky. Texto indicado ao Shell de melhor dramaturgia, 2009.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Nova Temporada no Tusp
Nesse mês de agosto estamos esperando todos vocês, em um novo espaço. Tusp o teatro da Usp que fica na Rua Maria Antônia 294
Sábado às 21h
Domingo às 20h
Ingressos:
inteira - 30,00
meia - 15,00
promocional - 10,00


Telefone para reservas: 11 63619043 falar com Larissa
"Choravamos Terra Ontem à Noite" recebe indicação do Prêmio Shell do primeiro semestre em SP

confira no site oficial
www.shell.com

quarta-feira, 27 de maio de 2009

AQUELE ABRAÇO NO CARRO
Aquele abraço no carro depois da nossa última apresentação, teve um significado maior do que todas as merdas de peças que vou morrer tentando escrever. E ele foi só nosso, longe do público, porque de uma certa forma a gente vinha guardando nos braços há anos esse sentimento de estarmos vivendo uma grande parcela do sonho de duas vidas. Eu não vou parar. Eu vou teimar mais. Eu vou continuar com a TERRA, o Bioma, e principalmente, perto do meu irmão que por pura burrice, eu deixei de estar junto por um grande e errado tempo.
Eduardo Ruiz
Platéia Lotada

Bem, nossa primeira temporada aqui em São Paulo deixou ontem, dia 24 de maio de 2009, muitas coisas no ar do querido Viga Espaço Cênico. Muitas lágrimas em quem foi nos ver, muitos abraços de quem voltou, muito sushi dos amores com quem seguimos depois e muita de saudade de nosso talco. Deixou também lágrimas em quem há muito se esforça por manter viva essa coisa estranha que é o teatro.
Depois de mais de um ano de trabalho, especulações, dores de cabeça, dores nas costas, enjoos, soluços e prazeres nos olhos e na garganta, abracei o Dú no carro e vimos, juntos, um ano de nossas vidas. Um ano cercado de flores como a Lavínia, como o Bruno, a Larissa, o Márcio Vinícius, Márcio Araújo... Flores que nos deram a oportunidade de realizar um sonho de infância: fazer teatro e emocionar as pessoas.
Digo infância porque quando agente começou a fazer teatro, nenhum dos dois tinha, de verdade, noção alguma do trabalho que seria trazer público, conseguir dinheiro, vencer os desprazeres de viver num mundo, às vezes, tão mesquinho de sonho, tão fútil na hipocrisia que veste, tão insosso nos seus ideais “bacanas”, tão fustigado de terra a se chorar, sozinho em seu espaço vasto e vazio por entre as estrelas.
Temos visto pessoas saírem chorando de nossa peça a ponto de não conseguirem falar depois. E quando conseguem, logo começam a brotar de seus olhinhos o fruto de sermos Humanos! E acho que essa é nossa “missão” nesse trabalho. Não gosto nada dessa palavra, porque dela deriva messiânico, e não somos pregadores... Mas missão também significa o desempenho de um dever, e disso sim, me sinto responsável porque essa é minha profissão, meu ofício, meu trabalho!
Não acredito, de modo algum, que o teatro deva viver sob a sombra de alguma ideologia. Na verdade, acho esse papo um saco! Mas me sinto extremamente responsável pelo público que nos entrega algumas horas de seu preciso tempo pra ouvir, cheirar, prestar atenção nos outros... Ações simples e raras hoje em dia, ações que nos fazer lembrar que, de fato, o tempo é precioso. Precioso não por vivermos numa grande metrópole, cheia de informações e etc e etc... Por isso também, mas sobretudo, porque vivemos no mundo agora, e a despeito de nossas outras milhares de encarnações, é nessa aqui que estamos vivendo agora, e nada mais! E ela passa, como uma temporada num teatro.
Podemos fazer o espetáculo para nós, apenas, e já seria lindo! Mas algo me diz que, quando alguém pára e olha pelo buraquinho da fechadura daquela casa, cheia de terra e poeira, vê através de nós, as coisas que deixou pra trás. E isso trás de volta a chance de vivermos o agora e não as encarnações que ainda virão. Nos tira a reboque de nossa incrível solidão do não cheirar, do não sorrir, do não falar... Nos tira da opressão de um teatro vazio e nos coloca no centro da ação do viver com outros: o aqui e agora dessa nossa temporada que não terminará nunca...

São Paulo, 25 de Maio de 2009
Gustavo Sol

domingo, 10 de maio de 2009

Final de Temporada no Espaço Viga

FINAL DE TEMPORADA!!!!!!!
Quem não viu nossa preciosa peça, ainda tem tempo de se planejar pra ver! E quem já viu e quer ver de novo, sabe que vale a pena! Apesar desse joguinho sujo de palavras, esperamos você por lá! Até 24 de maio, no Viga Espaço Cênico.
bjs
Gustavo Sol

quarta-feira, 15 de abril de 2009


Bruno Elisabetsky

Violonista e compositor, Bruno Elisabetsky vem trabalhando na cena cultural paulistana em diversos ambientes, desde a musica instrumental, principalmente o choro e o samba, até trabalhos autorais vinculados ao cinema e ao teatro. No momento desenvolve projeto relacionado ao choro cançao, música original para o filme “Casamento Brasileiro”, além da atuação em “Choravamos terra ontem à noite”.
Formado em violao popular na FASM, aperfeiçou-se em música para cinema em Israel, onde fez parte como violonista do “Chorico”, primeiro grupo israelense dedicado exclusivamente ao genero no país e foi finalista do concurso do festival de canção “Shir Rimon”, defendendo junto a cantora Ella Gritzman a canção Seletz Tamar. Na Espanha concluiu pós graduação em música eletroacústica na, ESMUC, país no qual também atuou como violonista junto a cantora Camila Brasiliano, no duo “Floridablanca”.
No momento desenvolve trilha Sonora original junto a diretora Lavinia Panunzio para o espetáculo “Choravamos terra ontem à noite”, além de música original para o filme “Casamento Brasileiro”, com direção de Fauzi Mansur, com estréia prevista para o segundo semestre de 2009.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Gustavo Sol
Bacharel em Artes Cênicas pela Unicamp – 1996-2000
DRT: 22360/SP

Mestrado em Comunicação e Semiótica pala PUC/SP: “ESTADOS ALTERADOS DE CONSCIÊNCIA EM ARTEMÍDIA: O PAPEL DO CORPO NO TRABALHO DO ATOR” - ORIENTAÇÃO PROF. DRA. HELENA KATZ, 2006


ATIVIDADES PROFISSIONAL

Interpretação teatral

2008
CHORÁVAMOS TERRA ONTEM À NOITE, de Eduardo Ruiz, direção de Lavínia Pannunzio – em produção.

2004
O QUARTO DO TEMPO, dramaturgia de Ruy Filho, direção Artística de Lígia Tourinho. Grupo Carranca. UNICAMP.

2002
Sintomas. Grupo Bugrov. Texto e direção de Ruy Filho. São Paulo.

2000
VERSUS UNO, de Gustavo Sol, direção Eusébio Lobo. Departamento de Artes Cênicas, UNICAMP.
* Festival Internacional de Santiago de Compostella y Lugo, Espanha:
· espetáculo e oficina ministrada;
* escola superior de música e artes do espetáculo, Portugal:
· apresentação e oficina ministrada.

1999
KARUTANA, Confraria da Dança. Campinas;

1997
CORcontemPOS, Grupo Carranca. Direção Luis Monteiro JR
* 2 indicações - Festival SESC Curta Dança, Sorocaba, SP:
· Melhor Ator (Gustavo Sol)
· Melhor Atriz (Aldiane Camargo)

Atenção! Atenção! Poesias de B. Brecht. Direção e Adaptação de Fernando Aleixo.

1995
O ANÚNCIO, de Cássio Pires. Ribeirão Preto;
O PAGADOR DE PROMESSAS, de Dias Gomes, adaptação e direção, Élcio Bueno. Ribeirão Preto;
UM PEQUENINO GRÃO DE AREIA, direção de Helena Bueno. Ribeirão Preto;

1994
GOTA D´ÁGUA, de Chico Buarque e Paulo Pontes. Adaptação e Direção Élcio Bueno. Ribeirão Preto.
* Prêmio no Festival Estadual de Teatro de Tatuí:
· Melhor Ator do Estado de São Paulo (Gustavo Sol)
·
PLUFT, O FANTASMINHA CAMARADA, de Maria Clara Machado. Direção de Élcio Bueno. Ribeirão Preto;

1993
O AUTO DA COMPADECIDA, de Ariano Suassuna. Adaptação e Direção de Élcio Bueno. Ribeirão Preto;
* 2 Prêmios no Festival Estadual de Teatro de Tatuí:
· Ator Revelação do Estado de São Paulo (Gustavo Sol)
· Identificação Popular – Prêmio Especial do Júri - Dupla João Grilo e Chicó - (Gustavo Sol Rogério Souza)
1992
AÇÚCAR AMARGO, romance de Luiz Puntel. Adaptação e Direção de Élcio Bueno. Ribeirão Preto;

Cinema

2008
POPÓKAS, de Pedro Carvalho – USP (curta);

2007
DOSE ÚNICA, de Rogério Shareid. Ribeirão Preto (curta);
A LA CARTE, de Rafael Frazão. São Carlos (curta);

2006
NANOAVENTURA, vídeo institucional - Campinas, SP;

Direção Teatral

FUNDADOR E COORDENADOR GERAL DO GRUPO INTERDISCIPLINAR DE PRODUÇÃO E PESQUISA EM ARTES – CARRANCA. UNICAMP. 1995 – 2004

2004
Um Grito Parado no Ar, adaptação e direção cênica do texto de Gianfrancesco Guarnieri
* prêmios:
· Prêmio Especial do Júri: Produção Executiva (Sylla John, Gustavo Sol, Vinícius Machado e Piquerobi de Souza)
· MELHOR Direção (Gustavo Sol);
· MELHOR Cenário (Gustavo Sol e Sylla John);
· Melhor Espetáculo (Gustavo Sol);
· Atriz Coadjuvante (Morena Amancio)
* + 2 indicações:
· melhor ator (Filipe Nóbrega)
· melhor atriz (Jéssica Benatti)

A Semente, adaptação e direção cênica do texto de Gianfrancesco Guarnieri.

Articulações Ocultas – 1964. Ditadura Militar no Brasil. Direção Geral do Evento. Valinhos.

1995
120 Horas de Arte Experimental, Membro da equipe de Coordenação do evento, Ribeirão Preto, SP;


Participação em Eventos e Atividades Didáticas

2008
“Encuentro Internacional sobre Investigación de la Danza” CENIDI-Danza José Limón, Cidade do México, DF. Artigo apresentado: “Estados alterados de concsciência para o trabalho do performer”. Mesa Temática: “Nuevas tecnologias”.
III Semana de Rádio e TV “Criatividade e Produção Audiovisual”, Unesp, Bauru, SP. Palestra ministrada Palestra ministrada “Corposintético: uma recusa à consciência como mídia transparente”.

2007
UFRJ, Rio de Janeiro, RJ. Oficina no Departamento de Dança “Estados Alterados de Consciência”.

Semana do áudio Visual, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP. Workshop de Preparação de Atores.


2006
Faculdade de Artes Cênicas - Barão de Mauá, Ribeirão Preto, SP. Professor da disciplina “Interpretação I” – 2005 – 2006.

G.E.A. – Grupo de Estudos Avançados, Centro Universitário Barão de Mauá. Ribeirão Preto, SP. Coordenação do grupo de pesquisa.

“VI Feira do Livro”, Fundação Feira do Livro – Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, SP. Palestra ministrada “O Corpo como Estado Leitura”.
Eduardo Ruiz
Bacharel em Interpretação pela ECA-USP
DRT em andamento


CURSOS
Workshop com o grupo “The Living Theatre” - 1995

Workshop de dramaturgia com “The Royal Court” - 2005

Seminário de dramaturgia na escola “Wolf Maya” - 2006

Curso de interpretação para o cinema no “Estúdio Fátima Toledo” - 2006



ATIVIDADES PROFISSIONAIS

Dramaturgia teatral

2008
MAÇONARIA DO SILÊNCIO, direção Eduardo Ruiz – em produção;

2007
ALUCINOSE, direção, Eduardo Ruiz;

2006
QUERIDO PAI, assistência de dramaturgia da obra Carta ao Pai, de Franz Kafka, direção, Antônio Januzelli;

2003
EDUARDO II, direção, Marcelo Fonseca;

2002
A CASA ANTIGA, direção, Ruy Cortez;

2001
FIZ ÁGUA PARA LAVAR TEU ROSTO, direção, Eduardo Ruiz e Melani Halpern;

1999
OPHÉLIAS, Direção, Ruy Cortez
* Selecionado pela Mostra de Nova Dramaturgia do SESI.

Direção Teatral

2008
MAÇONARIA DO SILÊNCIO – em produção;

2007
ALUCINOSE, direção, Eduardo Ruiz;

2001
FIZ ÁGUA PARA LAVAR TEU ROSTO, direção, Eduardo Ruiz e Melani Halpern;

Compositor

2005
Parceria com a cantora Fernanda Porto nas canções Vilarejo Íntimo e Amor Errado, lançadas no Álbum Fernanda Porto, pela Trama Edições Limitada.

Interpretação Teatral

2006
QUERIDO PAI, da obra de Franz Kafka Carta ao pai;

1997
LEONCE E LENA;

1996
IMPROPTUS, de René de Obaldia ;

1995
O PAÍS DO SOL, de José Eduardo Vendramini;

1994
O CIPRIANO, de Cíntia Alves;

1993
FALA COMIGO DOCE COMO A CHUVA, de Tenesse Willians;
OS TRÊS MAL AMADOS, adaptação de poemas de João Cabral de Melo Neto;

1992
COMENTA-SE NA CAPITAL, de Machado de Assis;
AÇÚCAR AMARGO, de Luís Puntel
* Prêmio de Melhor Ator:
· Festival Estadual de Tatuí

O AUTO DA COMPADECIDA”, de Ariano Suassuna.
Lavínia Pannunzio
DRT 8515 fl.173 l.17
Bacharel em Artes Cênicas pela Unicamp – 1989 - 1992

ATIVIDADES PROFISSIONAIS
Direção Teatral

2008
CHORÁVAMOS TERRA ONTEM À NOITE, de Edu Ruiz – SÃO PAULO – em produção;
AGORA QUE ELE MORREU, de Duílio Ferronato – SÃO PAULO – em produção;
O RUFIÃO NAS ESCADAS, de Joe Orton – UBERLÂNDIA;

2007
QUANDO EU ERA CRIANÇA, de Duílio Ferronato – SÃO PAULO;
VELUDINHO, dramaturgia e direção Lavínia Pannunzio – UBERLÂNDIA;

2006
ERA UMA VEZ UM RIO, dramaturgia e direção Lavínia Pannunzio – SÃO PAULO
* PRÊMIO ESTÍMULO FLÁVIO RANGEL – SEC – SP – 2006
* 2 PRÊMIOS APCA – 2006:
· MELHOR ESPETÁCULO INFANTIL (Lavínia Pannunzio)
· MELHOR ATOR (Ando Camargo)
* 3 PRÊMIOS COCA-COLA/FEMSA – 2006:
· MELHOR ESPETÁCULO (Lavínia Pannunzio)
· MELHOR DIREÇÃO (Lavínia Pannunzio)
· MELHOR CENÁRIO (Márcio Vinícius)
* + 4 indicações:
· MELHOR TEXTO (Lavínia Pannunzio);
· MELHOR ATOR (Ando Camargo);
· MELHOR FIGURINO (Márcio Vinícius)
· MELHOR LUZ(Domingos Quintiliano)

2005
ERA UMA VEZ UM RIO, adaptação e direção Lavínia Pannunzio - UBERLÂNDIA;

Interpretação Teatral

2008
SOLTANDO AS CACHORRAS, direção de Ângela Barros – em produção;

2007
HOMEM SEM RUMO, de Arne Lygre, direção Roberto Alvim;

2006
AS MULHERES DA MINHA VIDA, de Neil Simon, direção Daniel Filho – PORTUGAL;
HISTÓRIAS DA HORA DA SESTA – PMSP – coordenadora – São Paulo;
ESPERANDO GODOT, de Samuel Beckett, direção Gabriel Villela;

2005
ALGUM LUGAR FORA DO MUNDO, de João Andreazzi (dança)
* PÊMIO APCA – 2005:
· MELHOR ESPETÁCULO DE DANÇA;

POST CARDS DE ATACAMA, de Mário Bortolotto;
CLAVÍCULAS, adaptação e direção Mário Bortolotto;
TANTO FAZ, adaptação e direção Mário Bortolotto;
DENTES GUARDADOS, adaptação e direção Mário Bortolotto;
MEDUSA DE RAYBAN, de Mário Bortolotto;

2004
O QUE RESTOU DO SAGRADO, de Mário Bortolloto;
JOÃO E CARLOTA, de Walcyr Carrasco, direção José Renato;
A VIDA É CHEIA DE SOM E FÚRIA, de Felipe Hirsch – PORTUGAL;

2003
TEMPORADA DE GRIPE, de Will Eno, direção Felipe Hirsch;
EM MEMÓRIA DO COMPANHEIRO GIGI DAMIANI, de Jandira Martins e Eliana Rocha;

2002
3, 2, 1, de Márcio Araújo;
WILD’STORIES, de Lavínia Pannunzio e Alexandre Stockler
* PRÊMIO PANAMCO – 2002:
· INDICAÇÃO para PROJETOS ESPECIAIS

...EM MOEDA CORRENTE DO PAÍS, de Abílio Pereira de Almeida, direção Silney Siqueira;

2001
ABAJUR LILÁS, de Plínio Marcos;

2000
BARTOLOMEU, QUE SERÁ QUE NELE DEU?, de Claudia Schapira, direção Georgete Fadel;

1999, 98, 97, 96, 95, 94, 93, 92, 91, 90
LINHA DE FUGA, texto e direção Alexandre Stockler, criação Lavínia Pannunzio e Alexandre Stockler; CACILDA!, de Zé Celso; 13 MOVIMENTOS OR... (IT’S UP TO YOU!), de Lavínia Pannunzio e Alexandre Stockler *Premiado na jornada SESC de teatro/98; UM HOMEM É UM HOMEM & O MENDIGO OU O CACHORRO MORTO, textos de Bertolt Brecht, direção Alexandre Stockler; PROMISQUIDADE, de Pedro Vicente, direção Márcia Abujamra e Nilton Bicudo *Indicação PRÊMIO MAMBEMBE DE MELHOR ATRIZ/97; AS PRISCILAS DE ELVIS, de Ana Ferreira, direção Washington Luis Gonzáles *Premiado na Jornada SESC de teatro/96; O MAMBEMBE, de Artur Azevedo, direção Gabriel Villela; ATOS E OMISSÕES, de Bosco Brasil *Indicação PRÊMIO MAMBEMBE DE ATRIZ COADJUVANTE/95;
BUDRO, de Bosco Brasil, direção Emílio di Biasi; UM LANCE DE DADOS, de Wagner Salazar; LIKE A ROLLING STONE, de Lavínia Pannunzio e Anderson do Lago Leite *Premiado na Jornada SESC de teatro/92;

1989, 88, 87, 86, 85, 84, 83, 80
O BARCO BÊBADO, de Iacov Hillel; IFIGÊNIA, de Wagner Salazar; A NOITE DE CABELOS COMO FLORES, textos de Tennessee Williams e August Strindberg, direção André Pink e Cristiane Paoli Quito *Premiado na jornada SESC de teatro/88; DEUS, de Wood Allen, direção Marcília do Rosário, Márcio Tadeu e Waterloo Gregório *Premiado na Jornada SESC de teatro/87; VALSA Nº 6, de Nelson Rodrigues; O DESPERTAR DA PRIMAVERA, de Frank Weddekind, direção Guilherme Abrahão; MORTE E VIDA SEVERINA, de João Cabral de Melo Neto, direção Narendranaht; NINGUÉM É DOIDO, OU ENTÃO, TODOS, Guimarães Rosa, direção Zeca Ligiero; O NOVIÇO, de Martins Pena, direção Umberto Tavares.

Cinema

2008, 05, 04, 01, 00, 92
O QUARTO, de Luna Grinberg e Dalila (curta); BOLEIROS 2, de Ugo Giorgetti (longa); TUDO QUE É SÓLIDO PODE DERRETER, de Rafael Gomes (curta); SEM DESPERDIÇAR NENHUMA GOTA, DESPEJEI MINH’ALMA ATÉ O FIM, adaptação de Lavínia Pannunzio do conto BELO HORIZONTE, de Reinaldo Moraes (curta); A ÚLTIMA TRINCHEIRA, roteiro de Lavínia Pannunzio, adaptação do livro homônimo de Fábio Pannunzio (longa); ZÉ AMARO E IRINEU, de Márcio Araújo (média); CAMA DE GATO, de Alexandre Stockler (longa); RETRATOS, de Fred Avellar (curta); CHATEAUBRIAND, CABEÇA DE PARAÍBA, de Marcos Marins (curta); TANTA ESTRELA POR AÍ, de Tadeu Knundsen (curta);

TV

2008, 05, 00, 99, 97, 96, 88
DANCE, DANCE, DANCE, BAND; COTIDIANO DE UM CASAL FELIZ, Clipe de Jay Vaquer, direção Esmir Filho; A HORA É AGORA!, de Márcio Araújo (novela institucional); 2 APÊS, TV USP/ TV CULTURA; SANDY E JR., TV Globo; AS AVENTURAS DA TIAZINHA, BAND; O DIREITO DE NASCER, SBT; CHIQUITITAS, SBT; AS PUPILAS DO SENHOR REITOR, SBT; EUREKA!, TV CULTURA.

segunda-feira, 13 de abril de 2009


Entre e confira a entrevista da Lavínia Pannunzio na Joven Pan


http://jovempan.uol.com.br/noticia/estreia+choravamos+terra+ontem+a+noite-154666,,0

Veja São Paulo 15 de Abril de 2009

Teatro

Chorávamos Terra Ontem à Noite. Poucos móveis, uma TV fora do ar e a vista para um jardim transformam a pequena Sala Piscina do Viga Espaço Cênico, em Pinheiros, numa casa interiorana. Naquele ambiente intimista, dois irmãos, os protagonistas do pungente drama escrito por Eduardo Ruiz, encontram-se depois de dez anos. Os motivos da reaproximação são a morte do pai, a possibilidade de vender o imóvel e, no fundo, a esperança de voltarem a conviver. Interpretado por Ruiz, o mais velho fugiu da família e de seus problemas, enquanto o caçula (Gustavo Sol) abraçou as pendengas. repleta de silêncio e quase penumbra, a montagem dirigida por Lavínia Pannunzio valoriza os diálogos entrecortados e a aridez dos personagens. Como se caminhasse para outros cômodos, a dupla às vezes desaparece e só se ouvem vozes. Depois de um café passado, o aroma se espalha e, aos poucos, os irmãos juntam os cacos e tentam reiniciar o diálogo.

Texto escrito por Dirceu Alves Jr.

,4: Dos Ovos, Só A Casca É Mórbida

De fato? Que mato é esse que me entarda (de perder a hora mesmo!), a falta de qualquer um que seja? E esse ensejo, que de tempo morto esgota e embaralha a lembrança num acaso que não é meu? Num momento em que eu mesmo não sabia que existia... Como é estranho lembrar de coisas que eu mesmo nunca vivi! É um Luis que falha. Engalha. (de ficar engastalhado num talho de árvore seca mesmo!). E ali fica debruçado num diafragma embaralhado nos rins. E o fígado? Numa mesinha de calçada, guardanapo de seda na televisão engordurada. Marca de copo na toalha. E nós, atores sentimos falta de algo que não temos... (?) E esse espertalhão dentista, que arranca o sínico do sorriso deixando aberto o canal. Marginal. Somos todos. Pelas expectativas que os outros têm de nós, e pelas péssimas impressões que passamos aos outros... Quem são esses que sentem coisas estranhas a um público? Perguntam... Às vezes um público tão seleto que nem nós mesmos percebemos que ele está ali, em nossas salas de debate. (Embora, às vezes - e na maioria delas -, não está mesmo!) Debatemos e temos a esquisitice de tratar bem e mal, ao mesmo tempo, as nossas próprias tradições. Somos esses que cultivamos as pequenas manias dos bastidores enquanto gritamos rompimento com o mundo. Somos esses que tratamos bem o bilheteiro e não temos a menor idéia de quem são esses, (os outros), que nos vêem chorar e gozar. (De sair líquidos mesmo!) E nós mesmos não estamos além da solidão. É essa a nossa enorme solidão? (De ficar sozinho mesmo. Mesmo no meio de tanta gente!) Quem são esses, que protegidos por certa impunidade olímpica, deixam de chorar no privado, pra cagar em público?
Gustavo Sol
São Paulo, 12 de abril10am

terça-feira, 31 de março de 2009

TER.RA (lat. Terra) solo, chão; terra solta, pó, poeira; lugar ou localidade onde se nasceu ou onde se habita; domínio, propriedade; argila de que se servem os escultores para os seus trabalhos, barro; o mundo, a vida temporal. Terra de ninguém: espaço entre duas trincheiras inimigas, não dominado por nenhuma delas. Terras grandes: a terra longínqua, desconhecida, o resto do mundo. Ficar sobre a terra: viver, existir. Largar terra para as favas: fugir. Meter (alguém) pela terra dentro: contundi-lo com palavras veementes ou raciocínios vigorosos; fazê-lo embatucar. Ser terra: ser mortal.

É em terras de fronteira que se dá o reencontro de dois irmãos, separados por dez anos de ausência e reunidos pela morte recente do pai. Sobre cada um deles, o pó de caminhos estrangeiros, a princípio reticentes, desconhecidos um do outro: poeira que se encontra, mas não se mistura.
“Chorávamos terra ontem à noite” resume, em uma noite dentro da sala pequena de uma casa no interior, a geografia de duas percepções divergentes sobre uma realidade já partilhada no passado e agora estranha.
O abismo entre os mundos percebidos pelos dois personagens se revela no diálogo entrecortado: nem mesmo o uso da palavra, artefato dos mais primários da tecnologia da comunicação, é capaz de compor o entendimento recíproco. Via de mão única, apenas presentifica vivências solitárias de cada um dos irmãos; não co-move e, ao contrário de transmitir, conserva encerrada em si a visão de mundo e a consciência da própria história que têm, individualmente, Luis e Antonio.
Nesse embate de (e por) domínios, nenhuma versão abraça, isoladamente, a complexidade da realidade. A situação de Antonio e Luis é um retrato universal da situação da percepção humana, nos termos do legado de Merleau-Ponty e da fenomenologia. Terras de ninguém.
Muito embora cada personagem se situe num campo exclusivo de simbologias, a densidade da narrativa transcende qualquer possível leitura maniqueísta. Num sentido mais profundo, a própria noção de realidade é posta em xeque a partir do estado em que se (des) encontram os personagens. Contemplando horizontes que se compõem pelo olhar subjetivo sobre a realidade, para ambos faz-se de areia, pó e poeira a tênue linha divisória entre realidade e ilusão.
À maneira de Proust, o texto de Eduardo Ruiz permite discutir, implícito, um princípio de indiferenciação entre domínios do real e do imaginário. Desaparece, em muitos dos momentos dos estados psíquicos dos personagens, a diferença entre imagens imaginárias e autênticas, fantasia e concretude real dos fatos. O papel da memória como substrato da percepção do passado aflora e influi diretamente na percepção do presente – seja para aprisionar, como se vê em Luis, seja para renegar o passado, caso de Antonio.
Aqui, o espetáculo toca o projeto estético da modernidade, a exemplo de Baudelaire, para quem a arte deve ser, principalmente, “mnemônica”, conciliando memória e imaginação, abrindo espaço à fantasia e livrando-se das impressões imediatas como única fonte válida do objeto artístico. A arte ancorada no imaginário denota a influência fundamental que este último exerce sobre o domínio da memória, sobre a construção da lembrança, sobre a orientação do sujeito que rememora, que tenta construir para si um espaço interno próprio da experiência.
Realidade e ilusão entrecruzam-se na cartografia que (des)orienta os dois irmãos vindos, um para o outro, de terras grandes. Homens que, dentre outras feridas, carregam a dor da alteridade incomunicável – ponto de encontro sincero, talvez dos únicos, entre os personagens. Incomunicabilidade de que se isenta, no entanto, o público que, sendo humano, é mortal e portanto é também terra.
Carol (querida presença em quase todos os dias de espetáculo)

domingo, 29 de março de 2009

Primeiro, a idéia. Embutida ou explícita, não se sabe. Mas ela incomoda se conservada. Quer sair e romper as barreiras entre o haver e o existir. Emana por tantas células empenhadas em expulsá-las, por pulsos fortes, mãos delicadas e então: a PALAVRA. Naquele vazio do papel cheio de traços... Pronto; nasceu.

Depois, a história. A narrativa crua de infindas interpretações. Não cabe na disposição cardinal as dimensões deste texto. As nuances escondidas aguçam minha curiosidade. Desculpem, mas peço silêncio. Não adianta falar nada. Deixa entrar ao que se assiste. Só desnudem-se antes. Desvirginem-se lá. Sem julgamentos; sem defesas.

A invasão permitida consiste na consciência brutal de que somos compostos das mesmas células do brilhante autor, sob as perspectivas da exímia diretora, atrás das inusitadas intenções dos três atores e ponto. Porque de quantos Luís Antônios somos vítimas e acusados? Quantas Lavínias interceptam nossas atitudes? Quantas melodias deixamos chorar ao fundo ou regar nossas trilhas nem sempre sonoras? Desculpem-me, mas de quantos Luíses é feito o Antônio e quantos Antônios aparecem no Luís nos momentos cruciais do digno diálogo? Códigos... desconcertantes sem respostas... Irmãos.

Mistério, destreza, realidade, moral, ciúme, covardia. Estão invocados os incômodos que nos rondam e repito: deixem entrar pra calar, pra rasgar, pra doer. Cada detalhe e um espetáculo diferente... Cada diferença que um arrepio flagra a pele e convida uma lágrima a sair pra ceder mais espaço. Tanta sutileza contida quanto brutalidade declarada ali, diante de mim, na arte de fazer existir uma única idéia. Que se multiplica do papel aos primeiros leitores (elenco) e se re-inventa ao bel prazer nos expectadores que souberem absorver-se. Digo isto porque o ônus da prova consta do sucesso na ausência de aplausos, que pela primeira vez cede sim ao silêncio dos que renderam-se. Digo isto porque o ônus da dúvida consta pela arena exposta, pela platéia escassa, pelo cenário simples, pelo café não servido, pela luz fraca, todos cedentes à nobreza da criação.

Fico imaginando quantas surpresas eu ainda teria. Em quantas faces Gustavo, Eduardo e Bruno se desdobrariam pra me conduzir ao delírio de vê-los me esclarecer a verdade. Em que momento eu – de tanto perseguir suas respirações ou a ausência delas - desvendaria o real mistério inicialmente imaginado; ou me decepcionaria por descobri-lo nunca o feito. Fico pensando o que nos faz vendermo-nos por um sonho (fuga) ou arrependermo-nos por uma eternidade (volta) entre as duas faces, nossas.

E entre artistas que entram em mim com suas idéias, interajo com as minhas em mutação constante, porque pra idéias não dependemos de códigos... genéticos. Mas da percepção das células - estas sim irmãs - pulsando ali, junto, vibrando, como que querendo invadir a cena, beijar o palco molhado de suor, lamber as palavras daquela forma ditas, acariciar a melodia que por si grita; perdoar-me por tudo que não foi feito de fato.

Porque emocionar é mais que toque, som, imagem e choro. É entrar em alguém em silêncio e permanecer, inovando a cada virada em que se imaginava já estar pleno. E recriar, desvendar, enlouquecer... Aplauso é retribuição indigna. Já que entraram, peguem o que de fato é de valor: NOSSO SILÊNCIO.

Quantos Luís Antônios? Espero continuar contando, ainda que sozinha, e espero que entendam...
Atenciosamente, Marcelle Araujo

sexta-feira, 27 de março de 2009

A estréia no Viga foi com casa cheia. Agradecemos a todos os amigos e ao público pela presença, afinal de contas sem público o teatro não existe. Nosso ofício é para ser visto!
Um abraço

quarta-feira, 4 de março de 2009

O cântico da terra

Eu sou a terra, eu sou a vida. Do meu barro primeiro veio o homem.De mim veio a mulher e veio o amor.Veio a árvore, veio a fonte.Vem o fruto e vem a flor.
Eu sou a fonte original de toda vida.Sou o chão que se prende à tua casa.Sou a telha da coberta de teu lar.A mina constante de teu poço.Sou a espiga generosa de teu gadoe certeza tranqüila ao teu esforço.
Sou a razão de tua vida.De mim vieste pela mão do Criador,e a mim tu voltarás no fim da lida.Só em mim acharás descanso e Paz.
Eu sou a grande Mãe Universal.Tua filha, tua noiva e desposada.A mulher e o ventre que fecundas.Sou a gleba, a gestação, eu sou o amor.
A ti, ó lavrador, tudo quanto é meu.Teu arado, tua foice, teu machado.O berço pequenino de teu filho.O algodão de tua vestee o pão de tua casa.
E um dia bem distantea mim tu voltarás.E no canteiro materno de meu seiotranqüilo dormirás.
Plantemos a roça. Lavremos a gleba.Cuidemos do ninho,do gado e da tulha.Fartura teremose donos de sítiofelizes seremos.
Cora Coralina
contribuição do Márcio nosso querido cenógrafo

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

AS MEMÓRIAS NÃO PRECISAM DE NÓS

Os endereços perderão o sentido
As certidões vão parar de atestar feridas
E todo movimento vai se descobrir sem porquê

O mundo não vai parar de rolar ao redor de sí
Os desertos entrarão pela torneira
Os oceanos morarão no teto das árvores

Os números que nos mapeiam acharão novas certezas

Essa paisagem que nos aprisiona vai se metamorfosear em novos tempos

E o ciclo das estações continuará seu espetáculo de silêncios
Puxando todos os animais
Para debaixo de todas as plantas

Eduardo Ruiz

Antônio- Eu não preciso de porra de memória nenhuma!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009



Me calça desse modo fresco de ser a vida em teus pés
abre a coluna vétebra a vértebra e deixa escapar pelas juntas seu suco
à mini ótico
Três vezes ao dia, de pia em pia, migra ao assoalho, aos tacos que comeremos aos Sábados

doce e arrogante destino

É dar terra que quer?

Então busca lá fora, à lembrança estendia na quaragem,
vergonha de mato, que é terra seca
marcha e vede em diante

Mete hade

ex curso e à toa ramagem

Veste ate


Vergonha de calça são pés no ar fresco.


Gustavo Sol
27/01/2009

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

"...por mais que eu já esperasse quando aconteceu fiquei completamente sem rumo..."


"...esse silêncio me deixa com os olhos mais ardidos do que quando eu chorava terra sozinho noites inteiras..."




Chorávamos Terra Ontem à Noite
Texto de Eduardo Ruiz

O espetáculo tem a temática familiar calcada na montagem do texto de Eduardo Ruiz “Chorávamos Terra Ontem à Noite”. O texto é a inteligente e comovente história de dois irmãos – homens rudes – que se reencontram após a morte do pai. Ao tentarem organizar o que seria uma partilha, se deparam profundamente com uma relação há mais de dez anos (inter) rompida. Ao longo de uma noite inteira eles refazem o caminho de volta pra casa, refletem sobre a vida e as razões desses 10 anos de distância. Memórias da infância, memórias do pai – afetos e desafetos.
Eduardo Ruiz tem em seu histórico de autor a delicadeza do olhar sobre temas relacionados à família, solidão, o amor profundo e outros recalques. Neste texto, ele mergulha na terra. Mergulha nas raízes trazendo à tona arquétipos familiares e conflitos masculinos, ao estilo de grandes autores americanos como Sam Shepard – no teatro -, e Michael Cunningham – na literatura.
Esses autores têm em comum a capacidade de transmitir com clareza a solidão e a secura dos personagens por meio de seus conflitos pessoais.
Pela simpliscidade de objetos a encenação valoriza o trabalho dos atores buscando construir a complexidade das relações humanas propostas pelo texto, na experiência da cena como um acesso ao inconsciente do público.

Teatro:
Viga Espaço Cênico – sala inferior fechada
Estréia – primeira semana de Março de 2009 (previsão)


Ficha técnica
Direção – Lavínia Pannunzio
Texto – Eduardo Ruiz
Elenco – Eduardo Ruiz e Gustavo Sol
Cenário, Figurino e Direção de Arte - Márcio Vinícios
Equipe de Cenografia - Ari Gomes e Ulisses Dourado
Musica Original - Bruno Elisabetsky
Produção e Administração - Larissa Medeiros
Assessoria de Imprensa - Flávia Fusco
Arte Gráfica - Márcio Araújo
Fotos de Lenise Pinheiro